Vivemos em uma sociedade que valoriza a produtividade acima de tudo. Desde cedo, crianças são inseridas em uma rotina rígida, cheia de atividades estruturadas e pouco espaço para a espontaneidade. O brincar livre, essencial para o desenvolvimento infantil, vem sendo sufocado pelo excesso de tecnologia e compromissos. Ao mesmo tempo, os adultos enfrentam níveis alarmantes de estresse, perdendo a conexão com o lúdico e, consequentemente, com uma parte fundamental de si mesmos. Será que não está na hora de resgatarmos o brincar como um direito e uma necessidade universal?
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda pelo menos uma hora diária de brincadeira ativa para crianças pequenas, mas esse tempo nem sempre é garantido ainda mais hoje em dia, como aponta pesquisa da LEGO Foundation, em que as crianças possuem 30% menos tempo livre para brincar do que há duas décadas. Enquanto isso, brincar surge como uma alternativa natural e acessível para livrar tensões tanto de crianças como de adultos. Isso pode ajudar a reduzir os 90% da população mundial sofre com o estresse, como afirma a OMS.
Há uma concepção equivocada de que brincar é perda de tempo ou coisa de criança. No entanto, quando adultos se permitem brincar, seja com os filhos, seja sozinhos, resgatam a criatividade, o relaxamento e a conexão emocional. Estudos demonstram que momentos de lazer e espontaneidade aumentam a produtividade, melhoram a saúde mental e fortalecem vínculos familiares. Infelizmente, hoje em dia, a ação é mais valorizada do que o ser, transformando o brincar em um ato de resistência.
Mais do que um passatempo, o brincar é uma linguagem universal de aprendizado e afeto. Para que as novas gerações cresçam emocionalmente saudáveis e os adultos sejam menos sobrecarregados, é urgente que o lúdico volte a ocupar seu espaço no cotidiano. Isso significa não apenas garantir o direito das crianças ao brincar livre, mas também permitir que os adultos redescubram esse aspecto essencial da vida. Voltar a ser criança não é retroceder, mas sim avançar em direção a uma sociedade mais equilibrada, criativa e humana.
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